SOCRATES
E A IMORTALIDADE
Enquanto aguardava no cárcere o dia da execução, seus amigos e discípulos tentavam libertá-lo da prisão para evitar sua morte. O filósofo, porém, não moveu um dedo para esse fim. Com perfeita tranquilidade e paz de espírito aguardou o dia em que ia beber a cicuta, o veneno mortal. Na véspera da execução, conseguiram seus amigos subornar o carcereiro (desde aquela época já existia essa prática), que abriu a porta da prisão. Críton, o mais ardente dos discípulos, entrou na cadeia e disse ao mestre: -
Foge depressa, Sócrates! No dia seguinte, quando o sentenciado já bebera o veneno mortal e seu corpo ia perdendo aos poucos a sensibilidade, Críton perguntou-lhe, entre soluços: -
Sócrates, onde queres que te enterremos? E assim expirou esse homem, que tinha descoberto o segredo da Felicidade que nem a morte lhe pôde roubar. Conhecia-se a si mesmo, o seu verdadeiro Eu. Divino. Eterno. Imortal...”
* * * MEU
COMENTÁRIO: Na
verdade somos todos seres IMORTAIS, todos criados ”à imagem e semelhança
de Deus” como está escrito, embora muitos humanos desconheçam isso ou mesmo
nem acreditem que têm uma alma vivente que sobrevive além da morte
física. Conheço
mesmo muita gente religiosa que vai à Igreja rezar aos Santos,
acreditando que estejam vivos muito acima das imagens de pedra ou madeira
que simbolizam a sua passagem por este mundo, mas continuam duvidando que
a vida continue para além da morte e até dizem que “quando se morrer
acaba tudo”, quando efectivamente tudo começa como o próprio Jesus
Cristo dizia ao explicar a Nicodemus (um Mestre de Israel) que teria de
“nascer de novo” para entrar no Reino dos Céus. De
resto, já existem provas mais do que suficientes sobre a continuidade da
vida além túmulo que pouca gente conhece porque a maioria das pessoas não
busca conhecimento, até mesmo os que se acham mais letrados ou
cultos. Por isso Jesus dizia: “Conhecei a verdade e ela vos libertará”,
do medo e da ignorância, sendo esta a mãe-raiz de todo o mal. Rui M. Palmela
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