O Astro Higienizador

 

 

Por Christina Nunes                 


Li, por alto, algo nas notícias acerca da descoberta de um novo planeta no Sistema Solar. E, um pouco depois, alguns artigos interessantes de estudiosos da área espiritualista e dos temas apocalípticos especulando sobre a possibilidade de ser este novo corpo celeste o legendário “planeta chupão”, conhecido nos meios místicos, esotéricos e espiritualistas como o astro que faria a necessária separação entre “o joio e o trigo”, ao promover o expurgo, o degredo maciço, para o seu bojo, de toda a imensa população espiritual em estado retardatário evolutivo, reencarnada na Terra, ou presa nas camadas astrais mais densas em torno do orbe, em decorrência da sintonia do seu estado vibratório retrógrado com os padrões primitivos reinantes no próprio planeta em trânsito a que se alude.

Possuo minha visão particular do assunto baseada em leituras, (com destaque para algumas obras de Ramatís - psicografia de Hercílio Maes, bastante sérias e esclarecedoras neste contexto), e sobretudo em duas experiências fortes e inesquecíveis de desdobramento para fora do corpo físico, onde, literalmente, 'visualizei' este chamado “monstro" visto à luz do dia das profecias.

Nas duas vezes, a constatação cabal, impressionante, de tratar-se o dito corpo celeste de um “monstro” cor de lama, sem luz própria, e agigantado, da forma como foi visto em pleno céu azul do dia,  o que me levou a considerar a hipótese de que talvez só pudesse ser visualizado de dentro do campo da visão astral, talvez por vibrar materialmente n’alguma faixa mais pesada de percepção, aquém daquela alcançada pelos nossos sentidos adaptados às condições vibratórias terrenas.


Não nutro dúvidas, em decorrência desta experiência de percepção direta, da existência deste planeta, seja lá qual for o nome pelo qual seja batizado ou chamado por videntes, espíritas, ou cientistas ainda ignaros da sua importância no panorama evolutivo da humanidade. E penso que nenhuma hipótese séria pode ser descartada, considerando os indícios e as coincidências numerológicas mencionadas para se justificar a possibilidade de ser este novo planeta do sistema solar o tão temido e discutido "
astro higienizador", pertencente a um outro sistema solar.

Afinal, a época que vivemos é bem a propósito coincidente com as referências apocalípticas, indiscutíveis, e para todo aquele que se dedique a uma pesquisa detida sobre a questão existirão estudos e revelações importantes, nada obstante entremeados de muita polêmica e de dados controvertidos.

Resta-nos o uso da percepção intuitiva que nos solucione a contento os dilemas atrelados a este problema, porque, como já muito bem mencionou meu mentor em outras ocasiões, as coincidências ao tornarem-se por demais gritantes, guardam grande chance de não serem somente 'coincidências'.

E seja lá como for, a atitude sábia, nestes tempos de convulsões humanas simultâneas às das estranhas revoluções climáticas observáveis facilmente em todo o corpo planetário, é apegar-se à essência útil da questão. Porque se já lá de há muito nos reza o antigo provérbio que “onde há fumaça há fogo”, devemos admitir, com justeza, que o que vem oferecendo base bastante consistente às teorias relativas ao 'astro higienizador', é justo o sentido contrário deste adágio. Pois o “astro higienizador”, surgindo-nos nestes tempos, é bem possível, à conta da “fumaça” indicadora de tempos de rude transição, (na forma de um sem número de hipóteses, testemunhos de astrônomos independentes, ou de espiritualistas dotados vigorosamente da “terceira visão” desenvolvida), de maneira alarmante, por outro lado, vem sendo precedido do próprio “fogo” em si: o estado crítico de desarmonia, de inquietude, e de profunda perturbação na humanidade como um todo.

Estes são sintomas iniludíveis. Que joguemos, portanto, e a tempo – se ainda nos resta algum para tanto-, a água que apague, ou ao menos amenize, o fogaréu ardente no qual dolorosamente escalda-se a população de todo o mundo. Então, pouca diferença fará a veracidade da existência, ou daquilo que se atribuí ao corpo celeste que, de resto, funciona apenas ao modo do dedo apontando para a lua, e só atrairá ao seu seio, afinal, aqueles que se afinizem, segundo as indefectíveis Leis Cósmicas, com a carga espiritual deletéria e primitiva no qual ainda estagia, segundo as suas mencionadas condições evolutivas e astrais.